Sono e descanso: melhor colchão e travesseiro para coluna

Uma boa noite de sono e descanso é essencial para qualidade de vida. Portanto, colchão e travesseiro devem ser escolhidos da melhor forma possível evitando dores e desconfortos na coluna.

“Dormir bem é fundamental para a recuperação e saúde da coluna. É o período que nossa musculatura relaxa e quando ela consegue se regenerar dos microtraumas repetitivos submetidos durante o dia. Pensando na qualidade do sono, a postura que dormimos também é muito importante. A posição mais recomendada para quem sofre com problemas de coluna é dormir de barriga pra cima com travesseiro de média altura debaixo do joelho, pra que fique levemente flexionado. E um travesseiro de média altura pra que ele preencha todo o espaço entre a cabeça, pescoço, ombro e o colchão. Agora se você dorme de lado, que também é recomendado, o ideal é deixar o travesseiro entre as pernas para que os joelhos fiquem levemente fletidos, isso faz com que você diminua a sobrecarga exercida na coluna lombar. Em relação ao colchão mais indicado, existe uma tabela do INER (Instituto Nacional de Estudos do Repouso) sobre a densidade do colchão, mostrando o ideal baseado na sua altura e peso. O mais utilizado é o intermediário intitulado D40. Pra quem dorme de lado, o colchão de mola também é uma boa opção. Dentro dessa variedade, o que traz o melhor benefício para o paciente com problema de coluna é o colchão ortopédico, que é o de espuma intercalado com a madeira” afirma o Dr. Guilherme Rossoni, neurocirurgião e especialista no tratamento de doenças da coluna e dor crônica.

Vale lembrar que o controle dos fatores de risco para problemas e doenças na coluna é essencial:

– Sedentarismo
– Obesidade
– Tabagismo

“A partir do momento que você controla esses fatores de risco você reduz o risco de degeneração da coluna, risco de formar novas hérnias, artrose ou outras doenças degenerativas. Até 95% dos pacientes não vão precisar passar por cirurgia, existem tratamentos conservadores, bloqueio anestésico e, quando necessário, cirurgia minimamente invasiva.” finaliza Rossoni.

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