DOUTOR GUILHERME ROSSONI
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Cérebro
Hidrocefalia
É definida como o acúmulo de líquido nas cavidades internas do cérebro (ventrículos), provocando alterações neurológicas. O líquido exerce pressão sobre o cérebro e pode causar danos cerebrais. É caracterizada pela dilatação da cabeça dos bebês, mas pode ocorrer também com adultos.
Os sintomas mais comuns são vômitos, letargia (sonolência, prostração), alterações no nível de consciência, dor de cabeça, cabeça com tamanho aumentado ou mesmo convulsões.
Tipos e tratamentos
Existem três tipos de hidrocefalia:
Hidrocefalia não comunicante (obstrutiva) – ocorre quando o fluxo de líquido cefalorraquidiano é bloqueado dentro do sistema ventricular;
Hidrocefalia comunicante (não obstrutiva) – ocorre quando há absorção inadequada do líquido cefalorraquidiano;
Hidrocefalia de pressão normal (HPN) – um aumento da quantidade de líquido cefalorraquidiano nos ventrículos do cérebro com pouco ou nenhum aumento da pressão dentro da cabeça; mais frequentemente em idosos.
O tratamento consiste na implantação de cateteres (interno ou externo) inseridos cirurgicamente em um ventrículo para drenar o excesso de líquido. Não existe cura, mas o tratamento pode proporcionar alívio a longo prazo e salvar vidas.
A hidrocefalia constitui uma condição ameaçadora à vida, podendo, na dependência da doença de base, causar coma profundo e, até mesmo, morte em um curto intervalo de tempo, segundos a minutos. Por isso a importância do diagnóstico precoce e o início do tratamento o quanto antes.
