DOUTOR GUILHERME ROSSONI
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Cérebro
Cranioestenose
A cranioestenose ou craniossinostose é uma doença caracterizada pela fusão (junção) prematura de uma ou mais suturas cranianas (fontanelas ou moleiras).
Isto ocorre considerando que o crânio não é formado por um osso único, mas por “placas” ósseas que são unidas entre si por linhas chamadas suturas. Elas funcionam como áreas de expansão que permitem que o cérebro possa crescer dentro da calota craniana. As suturas normalmente se fundem após o término do crescimento do crânio, no entanto, em alguns casos elas se fundem antes do nascimento, provocando deformidades na cabeça.
Deformação craniana e tratamento cirúrgico.
A principal consequência é a deformação do crânio e pode ser responsável por um conflito de crescimento entre o crânio e o encéfalo, que resulta por vezes em uma hipertensão intracraniana crônica, com graves lesões neurológicas, incluindo retardo mental.
As principais causas são: alterações genéticas, infecções intrauterinas e uso de medicamentos durante a gestação.
O diagnóstico é feito por exame físico da cabeça do bebê, com auxílio de exames de imagem. Idealmente a doença deve ser tratada antes do 6o/8o mês de vida afim de se evitar as sequelas neurológicas.
O tratamento é cirúrgico e consiste na criação “artificial” dos espaços e suturas do crânio, com resultados funcionais e estéticos satisfatórios.