Temido por muitos e adorado por outros, os “jogos de azar”, são jogos em que os resultados dependem da sorte. Ou seja, não basta habilidade ou conhecimento, precisa mesmo é contar com a sorte.
São considerados “jogos de azar”, jogos como: bacará; bingo; cara ou coroa; caça-níqueis; dados; jogo do bicho; loteria; rifa; roleta. Essas são as modalidades mais conhecidas e apreciadas pela população.
Recentemente, jogos de azar online ganharem espaço entre os internautas e conquistado cada vez mais a população jovem. Assim como os cassinos físicos, os cassinos online trazem oportunidade de investir e ganhar dinheiro.
Muitas pessoas acabam se viciando nesses jogos, o que prejudica a saúde mental, financeira e laços familiares comprometidos.
Mas, o que acontece com o cérebro de pessoas viciadas em jogos de azar?
O Dr. Guilherme Rossoni, neurocirurgião, explica:
“O distúrbio do jogo compulsivo, também conhecido como vício em “jogos de azar”, ocorrem em 0,4% da população mundial. É muito mais comum em homens, uma média de dois homens para cada mulher. Possui uma frequência de, até oito vezes mais, dentro de pessoas da mesma família, mostrando sua característica genética.
Dentro do nosso cérebro existem três áreas especificas chamadas de córtex pré frontal, córtex frontal e ínsula, que são responsáveis pela memória, reações das emoções, controle das emoções e tomadas de decisões e do juízo.
Estudos mais recentes mostram que as pessoas são geneticamente mais suscetíveis nessas três áreas do cérebro, além disso, esses indivíduos apresentam uma maior produção de substancias como a dopamina e adrenalina, substancias envolvidas no mecanismo de recompensa. Portanto, o aumento da produção da dopamina, aliada a uma resposta exacerbada de euforia que é compensada pelo prazer ao obter resultados positivos durante as apostas, acaba aumentando as chances desse individuo desenvolver novas apostas de formas repetitivas e diminui os centros cerebrais inibidores das tomadas de decisões arriscadas
Se você entender que esse tipo de comportamento já fugiu do controle, o ideal é você procurar ajuda de um especialista para que tenha o acompanhamento e tratamento adequado para se libertar desse vicio!”