O Dr. Guilherme Rossoni, neurocirurgião e especialista em coluna, alerta que as lesões que afetam a coluna são comuns, mesmo que indiretamente, já que ocorrem muitos impactos na cabeça e no tronco.
“Estudos mostram que, no futebol, em torno de 10 a 15% das lesões nos atletas ocorrem na coluna vertebral. No futebol profissional, com o objetivo de atingir elevados níveis de competição com treinos de alta carga e intensidade, pode haver sobrecarga de estruturas anatômicas e aumento do risco de lesões musculoesqueléticas na coluna vertebral. Inclusive, cerca de 80% das lesões na coluna nesses atletas ocorrem durante os treinos. Adicionalmente, traumas diretos durante o jogo, são responsáveis pelo restante das lesões. A maioria delas são entorses – lesões de ligamentos da coluna; estiramentos – lesão com ruptura de fibras dos músculos paravertebrais; e contusões – processo inflamatório com hematoma e edema nos músculos da coluna. Esses traumas são os mais comuns e de melhor prognóstico em termos de tempo de recuperação e reabilitação. Raramente, fraturas por mecanismos de faltas mais violentas (ex.: Neymar na copa do mundo de 2018). Além disso, a prática desse esporte sem o devido treinamento regular aumenta a incidência de dor lombar, fato comumente observado nos jogadores amadores ou “atletas de fim de semana”” afirma Dr. Guilherme Rossoni.
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